sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Chicken came home to roost!!!!

Chicken came home to roost ("a galinha regressou ao ninho para chocar os ovos").

A casa do procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, situada na sua aldeia natal de Porto de Ovelha, concelho de Almeida, foi assaltada por desconhecidos na passada segunda-feira.

Segundo o jornal Correio da Manhã, que cita fonte da GNR os ladrões rebentaram uma porta, entraram na casa, vasculharam todos os compartimentos, mas não terão roubado nada.

A SIC avança no exterior não são visíveis sinais de arrombamento e a GNR não avança com explicações sobre como os assaltantes entraram na casa de Pinto Monteiro.

No mesmo dia os mesmos indivíduos entraram em mais três residências, de onde levaram dinheiro, cartões de crédito e documentos pessoais que, entretanto, já foram recuperados.
Segundo a SIC, os assaltos terão acontecido à luz do dia, numa altura em que os habitantes da aldeia participavam numa festa popular na freguesia vizinha.

A onda de assaltos que tem assolado o país não poupa ninguém. Recorde-se que em Agosto o escritório de advogados do porta-voz do PS, Vitalino Canas, foi assaltado. Foram levados doze computadores encaixotados, ainda por estrear. Também a casa do deputado do PSD Guilherme Silva não escapou aos ladrões.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

E os assaltos às nossas casas, o nosso castelo onde deveriamos vivêr em segurança?

Cito o site da RTP:

"O Executivo vai propor alterações à lei das armas, depois de revista a legislação, quem cometer crimes à mão armada ficará sempre em prisão preventiva. Na Grande Entrevista da RTP, Rui Pereira, ministro da Administração Interna anunciou que os detidos só serão eventualmente libertados depois de presentes a tribunal.

"Prever que todos os crimes cometidos com armas seja aplicável a prisão preventiva, sem qualquer dúvida interpretativa", anunciou Rui Pereira que acrescentou "que todos os casos em que os agentes do crime possuam armas, ou tenham cometido crimes com armas, se aplique a detenção até apresentação ao juiz"."

E os crimes contra o património, contra as nossas casas e apartamentos??? Como podemos viver sossegadamente se nos assaltam as casas e roubam-nos tudo de valor? O Sr Ministro considera-os pequenos crimes, e a Impresna acompanha em coro como bom pateta. Mas que vergonha? Que País é este em que se está a tornar?

A nossa casa é o nosso castelo! Se não podemos viver nela em tranquilidade em nossas casas o que falta? Se a nossa casa pode ser invadida a qualquer momento por estranhos que nos roubam tudo, o que podemos fazer? Nada, mesmo meus caros leitores.

Se tiver uma arma licenciada e estiver em casa e disparar contra os assaltantes estará em apuros para o resto de vida. Se deixar que lhe façam mal, poderá viver talvez para contar a história. Parece uma anedota, mas é uma verdade absoluta neste País de Maravilhas, este país de faz de conta.

Os nossos políticos quando se olham ao espelho vêem dois polícias a guardar sua casa. Eles sim, vivem num castelo bem guardado. E nós o zé povinho, os desgraçados que temos viver em insegurança? Sejam palhaços é o que os políticos estão a transmitir a nós. Seus palhaços calem-se!

A Polícia vai prender os malandros que andam com armas e cometem crimes. E se não usarem armas podem fazer tudo que queiram? Sim, respondo inequivocamente. Podem roubar à vontade e fazer o que queiram porque ninguém os vai prender. Quando evoluirem e fizeram uma série de crimes e serem apanhados talvez levem uma pena grande, como um gozão magistrado, que talvez pensa que somos todos uns palhaços, disse noutra TV.

O amigo do alheio tem todo o País para roubar. O Sr Ministro e toda a nossa classe de políticos não têm nada a temar porque a eles não acontece nem nada. O zé povinho que se lixe!

Não basta que deixem de gozar connosco?

É a nossa triste realidade. Não pense o caro leitor deste blogue que não vai ser a próxima vítima neste País de Maravilhas...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Governo da insegurança

“Não vale a pena tentar passar por entre os pingos de chuva: a responsabilidade é política”

Crime e mais crime todos os dias em telejornais e jornais: dependências bancárias, bombas de gasolina, carjacking, house jacking, estações de correios, homicídios... e a imensa sensação de insegurança.

Muito a despropósito, algumas vozes vêm atribuir a culpa aos órgãos de polícia criminal, às Magistraturas ou aos media. Desde um conhecido militante socialista (será por acaso?) ao responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança e Criminalidade – ao referir que os assaltos ao serem noticiados poderiam estar na origem de um eventual aumento destes crimes –, não há quem não sacuda culpas.

Nas penúltimas eleições legislativas perante o meu próprio Partido questionei as propostas eleitorais para a Justiça, por entender como desadequadas as propostas constantes do Programa Eleitoral. A questão da Justiça é estrutural numa Sociedade.

Ora, o responsável clarinho pela insegurança é o Governo. Não vale a pena tentar passar por entre os pingos de chuva: a responsabilidade é política, em particular dos Ministros da Administração Interna e da Justiça. Já todos se esqueceram da Lei Quadro de Política Criminal e da Lei que concretiza a Lei Quadro, não é? Basta lê--las. E ler a indicação do Governo de que não se deve usar a prisão preventiva. O autor material das ‘pérolas’ legislativas a que me referi foi o dr. Rui Pereira, hoje ministro da Administração Interna, à data no Ministério da Justiça e o responsável político, o ministro da Justiça. O responsável pelas libertações também é o Governo.

Esquece-se agora (convenientemente) de que os crimes que dão lugar a prisão preventiva impõem uma pena superior a cinco anos. Assim, não se podem prender preventivamentepessoas que cometeram crimes com penas inferiores a cinco anos. Os magistrados não podem propor a prisão preventiva ou decretá-la, senão nos termos da lei de política criminal. Todos concordaremos que a prisão preventiva é o último dos meios de coacção, mas para isso é preciso criar condições para que não haja repercussões negativas. Ora, desde logo, não se criaram meios para julgamentos imediatos.

E agora surge a Lei de Segurança Interna e Investigação Criminal, que impõe que se leve a sério o aviso da Associação Sindical de Juízes: só é mesmo viável em regimes totalitários e politiza – ainda mais – a investigação criminal.

Isto de reduzir mecanismos sem criar alternativas dá sempre nisto.

Paula Teixeira da Cruz, Advogada
Correio da Manhã 2808/2008

Jovens deliquentes apelam ao crime na Net

Jovens deliquentes apelam ao crime na net. São jovens, moram nos subúrbios das grandes cidades e apelam ao crime de forma directa. Ostentam armas, objectos roubados e desafiam a polícia. Estão espalhados na internet, não escondem o rosto e definem-se como bandidos. As polícias acompanham o fenómeno crescente, mas pouco fazem. Os crimes que supostamente lhes poderiam ser imputados são menores e muitas das vezes a necessidade que estes jovens sentem em expor os seus feitos acaba por ser importante para que as autoridades os conheçam.
Conheça todos os pormenores na edição de quinta-feira do Jornal 'Correio da Manhã'

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

País inseguro

Decidí criar este blogue para que os cidadãos possam contar como é que foram roubados e denunciar crimes que viram acontecer, ou que lhes foram contados.

Vivemos num clima de insegurança, no entanto os agentes do Estado que nos deviam proteger, defendem a sua dama, e dizem-nos que tudo está bem.

É verdade? Que o digam os portugueses que vivem num clima de insegurança, que se mantém devido à impunidade dos criminosos, o que é uma realidade infeliz. Portugal é que dá para os criminosos...

Os crimes contra o património não são investigados, porque o sistema ficou bloqueado. Os políticos não querem reconhecer a verdade, porque nenhum criminoso se atreve de os assaltar. Eles andam protegidos, com 2 polícias à porta da casa. O zé povinho que se lixe!